quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Setor prevê aumento nas vendas de vinhos, espumantes e suco de uva neste final de ano. 



Sem nenhuma dúvida de que a desvalorização do Real diante do dólar, registrada mais acentuadamente desde o início do ano, foi um dos principais fatores para o aumento das vendas de vinhos e espumantes brasileiros entre janeiro e outubro de 2013. Segundo dados do Ibravin, neste período o aumento nas vendas no mercado interno foi de 10,7%, ao mesmo tempo em que as vendas dos vinhos importados caíram 9,14%. Não se pode esquecer das campanhas e ações de promoção e divulgação do vinho nacional realizadas pelo Ibravin durante o ano e que também foram importantes neste desempenho, mesmo  recebendo  críticas de proprietários de pequenas e médias vinícolas que adjetivam estas campanhas como “inócuas”. Mesmo assim, o setor alimenta a expectativa que esta tendência de alta permaneça e prevê bons resultados no final do ano, especialmente nos  espumantes, onde a previsão de aumento nas vendas  gira em torno de 10%, alcançando  nove milhões de litros da bebida somente nos três últimos meses. Já para os vinhos finos (16 milhões de litros de janeiro a outubro de 2013) o aumento previsto deverá ser de 10% e nos vinhos de mesa o aumento na comercialização deve atingir 15%.

VINHOS  - O quadro é favorável para o consumo de vinhos e espumantes brasileiros, especialmente nos últimos meses do ano onde as festas e o verão ganham destaque e a preferência dos consumidores. Todavia, a grande estrela de vendas no mercado interno são os vinhos de mesa com cerca de 190 milhões de litros vendidos anualmente e que atraem o consumidor pela boa relação custo/benefício e pelo seu aroma e sabor característicos.

SUCOS DE UVA - Outro personagem com papel de destaque nas vendas do setor é o suco de uva que, além de trazer benefícios à saúde do consumidor, vem se destacando como um das principais fontes de receita da indústria.  Segundo Darci Dani, diretor-executivo da Agavi,  cerca de 56% dos sucos de uva produzidos no Estado em 2013 são de responsabilidade das vinícolas associadas à  entidade que tem estimulado a produção e a comercialização deste tipo de suco.
Segundo dados do Ibravin, de janeiro a outubro foram comercializados em torno de 63 milhões de sucos prontos para consumo (+44,86%) e 28 milhões de kg de suco 100% natural concentrado (+9%).

Jorge Franco / Divulgação Phoenix 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Vinícolas pagarão menos pelos insumos usados na elaboração de vinhos e sucos de uva


Empresas já podem se beneficiar de créditos do ICMS na compra dos produtos

Enquanto uma reforma tributária que não penalize quem produz e o fim da guerra fiscal não são aprovadas pelo Congresso Nacional, o setor vitivinícola recebeu com satisfação o Informe 13011 de 16/09/2013 da Secretaria Estadual da Fazenda permitindo que as vinícolas gaúchas possam se beneficiar de crédito fiscal do ICMS na compra de uma significativa lista de insumos e materiais utilizados na elaboração de vinhos e sucos de uva. 

Os efeitos da medida já estão em vigor e devem gerar benefícios imediatos, especialmente na redução dos custos de produção. O crédito fiscal foi solicitado pelo Ibravin e pela Asbrasuco à Secretaria da Fazenda que, após avaliação realizada por técnicos da Receita Estadual nas empresas, liberou o acesso ao crédito.

Para o diretor-executivo da Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi) Darci Dani, a possibilidade de acesso aos créditos fiscais do ICMS “ vai impactar positivamente nos custos de produção, pois atinge os insumos usados no processo de elaboração, clarificação e filtragem de vinhos e sucos”. Dani esclarece que todas as empresas que produzem vinhos e sucos de uva serão beneficiadas pela medida.

Jorge Franco - Diulgação Phoenix Eventos