terça-feira, 8 de outubro de 2013

Agavi aposta em uma maior divulgação 
do vinho de mesa.



Presidente do Conselho Deliberativo da entidade defende maior participação 
nas campanhas publicitárias

Mesmo que as previsões apontem para mais uma safra de uva com excelente qualidade, o setor vitivinícola continua a enfrentar velhos problemas, entre eles a voraz carga tributária e os altos estoques de vinhos, somente para citar os mais evidentes.

Diante deste quadro, o empresário Rogério Beltrame, recentemente escolhido para a presidência do Conselho Deliberativo da Associação Gaúcha de Vinicultores, com sede em Flores da Cunha, avalia que as pequenas e médias vinícolas brasileiras são muito penalizadas, pois estão enquadradas como “indústrias de bebidas”, classificação que as colocam fora de mecanismos tributários como o Simples Nacional. “A legislação tributária é muito complexa, principalmente a substituição tributária, onde cada estado tem uma legislação com índices diferentes de ICMS e também por que muitos estados cobram uma taxa de “fundo de pobreza”recolhidos pelas vinícolas no ato de embarque da mercadoria”, explica Beltrame. O dirigente destaca as exigências ambientais, a legislação trabalhista, os custos de produção (embalagens) e de logística (transporte) como entraves importantes no crescimento das empresas.
VINHO DE MESA – Entendendo que está faltando uma efetiva campanha de promoção e divulgação dos vinhos de mesa, Rogério Beltrame afirma que as campanhas de divulgação estão mais focadas nos vinhos finos e nos espumantes. “Os dados revelam que o grande consumo de vinho, é o de mesa, principalmente o tinto suave. Avalio que está faltando orientação do setor de marketing das vinícolas junto às agências de publicidade para focar no consumo de vinho de mesa, que representa 86% do vinho engarrafado consumido”, finaliza Beltrame.
por Jorge Franco - Imprensa Phoenix Eventos